MAC 499 - Trabalho de Formatura Supervisionado







Monografia

Índice

    - A empresa
    - Projetos
       - Atualização da base de dados do site
      - Análise de estilos dos fundos no mercado
  - Bibliografia utilizada
  - Desafios e frustrações
  - Ferramentas e técnicas utilizadas
  - Disciplinas mais relevantes
  - Interação com chefes e colegas no trabalho
  - Diferenças na forma de trabalho: BCC x Estágio
  - Forma de acompanhamento dos projetos pelos chefes
  -Aplicações de conceitos estudados no curso no contexto prático
  - Se eu continuasse atuando na área...
  - Apêndice - Outras partes do trabalho



    A empresa
 

                     
 

         Área de atuação

        A eFuturo (http://www.efuturo.com.br) é a maior fonte de análises e informações especializadas sobre tudo que diz respeito ao mercado financeiro. Com uma equipe extremamente capacitada, formada de ex-profissionais do mercado financeiro e excelentes profissionais em TI, a eFuturo disponibiliza as melhores dicas sobre fundos, ações, imóveis, seguros, autos, e tudo o mais que possa interessar às contas bancárias de seus usuários.
        Oferecendo uma combinação de textos, cartilhas, calculadoras,  ferramentas, modelos matemáticos e interação com um assessor  financeiro, a eFuturo foi amplamente citada em revistas como veja, exame e grandes publicações do ramo financeiro como sendo a empresa que fornece a melhor consultoria financeira na Web.
        A eFuturo oferece, através de seu site, informações, produtos e serviços tais como:

        Qualquer dos serviços e produtos acima podem ser usados gratuitamente, sendo que para alguns deles a única restrição é que o usuário esteja cadastrado.
 

        Estrutura da empresa

        Na época do meu estágio, o quadro de funcionários da empresa era o seguinte:

        Devido ao fato dos profissionais TI estarem imersos no mundo financeiro, as opiniões dos mesmos eram levadas em consideração pelos sócios nas tomadas de decisão. O mesmo se aplicava aos sócios, já que quase todos tinham uma uma noção básica de informática, às vezes até conhecendo assuntos um pouco mais complexos.

        Meu lugar na empresa

        Em outubro de 2000 comecei a trabalhar no setor de administração de banco de dados (db2 da IBM) da empresa e também na de programação, onde trabalhei até setembro de 2001. Paralelamente à realização dos projetos, fui responsável pela provisão de informações e serviços relacionados ao banco de dados. Durante todo esse período fui também responsável pelo projeto e criação de tabelas para ferramentas e rotinas novas no site. Isso me ajudou a conhecer mais a fundo o banco de dados db2 (ferramenta) e a treinar técnicas de projeto e normalização de tabelas (conceito).


    Projetos

        Assim que entrei na empresa, passei por um período de "reconhecimento do terreno", onde me familiarizei com a base de dados que estava sendo usada e com os processos e rotinas da empresa. Esse período mostrou ter sido essencial posteriormente, tanto na própria administração do banco de dados quanto na realização dos projetos que desenvolvi, e descrevo abaixo:

        Atualização da base de dados do site
 

        O projeto

        O site da eFuturo funciona totalmente baseado em seus dados. Todas as ferramentas e informações (exceto as análises) dependem de consultas a dados. Esses dados são cotações de fundos e ações, assim como informes de outras operações importantes sobre fundos ou ações (split do fundos ou ação e 2 ou mais, join com outra carteira, ajuste da cota, etc).
        Os dados são obtidos através de duas empresas fornecedoras: uma para fundos (Anbid) e outra para ações (Lafis), além da coleta manual de índices como dólar, ibovespa, ibx e outros ativos, que podem ser facilmente encontrados em sites na internet. Finalmente, esses dados são armazenados em bancos de dados.
        Por se tratar de um site financeiro, que lida com informações de um mercado extremamente dinâmico, esses dados têm que ser atualizados com bastante frequência, no mínimo diariamente.
        A empresa conta com dois bancos de dados de conteúdos idênticos, um em ambiente Windows NT, localizado na empresa e usado como "espelho" do que sustenta o site, e outro situado num hosting e realmente usado para o acesso aos dados pelo site. Como dito, os dois têm que estar em estados idênticos após o final de cada atualização de dados. por causa disso, faz parte do processo de atualização que os dois bancos de dados recebam as mesmas atualizações.
        Quando entrei na empresa, o processo de atualização era manual, com downloads de arquivos pela internet (www ou ftp), upload de arquivos para a máquina em produção e execução de inúmeros comandos, tanto em desenvolvimento quanto em produção.
        Devido à complexidade do processo, à necessidade de acompanhamento de praticamente todo o processo, que se estende por horas e é iniciado à noite (após as 20:30hs), à frequência com que praticamente os mesmos passos (excetuando-se mudanças nos nomes de arquivos seguindo alguns padrões, ou pequenas diferenças previsíveis no processo de um dia para o outro) eram executados, e ao fato de que o site começaria a tratar de uma nova classe de dados em breve, aumentando o banco de dados e o número de passos do processo, e consequentemente alongando o processo ainda mais, surgiu a necessidade de automatizar o processo de atualização do site.
        Uma das exigências da especificação do projeto foi que isso fosse feito de forma que com somente um clique, de qualquer operador, o processo pudesse ser iniciado e acompanhado (se desejado). Esses requisitos e o processo como um todo foram implementados através de um programa, para início e acompanhamento do processo em desenvolvimento, e scripts rodando em produção, tudo isso seguindo um determinado protocolo (criado por mim).
        As funcionalidades requeridas foram alcançadas com sucesso, com excessão da inclusão da coleta manual dos ativos pelos sites na internet no programa, pois não houve como evitar o risco de que algum dos sites onde os ativos se encontram estivesse fora do ar ou com o endereço mudado. Nesse caso, alguma intervenção humana seria necessária de qualquer maneira.
        Finalmente, vemos abaixo um diagrama de fluxo de dados de nível 0 do processo:
        O desenvolvimento

        Assim que demonstrei ter compreendido o funcionamento de grande parte da base de dados, foi-me designada a criação do programa e do processo como um todo. Na época, a rotina era extensa e muito complicada, sendo que não havia nem mesmo algum manual detalhando-a.
        A primeira parte do projeto consistiu na análise das rotinas. Mapeei e diagramei o processo todo de atualização. Analisei também o processo que rodava em produção (ligeiramente diferente), numa máquina AIX (UNIX da IBM). Os processos nos dois ambientes precisavam ser sincronizados. Após análise cuidadosa criei o manual para a rotina de atualização.
        Precisei também analisar detalhadamente o funcionamento de dois outros programas que eram usados no processo, pois mais tarde eu iria "incorporá-los" ao meu programa. Na verdade essa "incorporação" seria realizada refazendo-os em Java, e não mais como dois programas, mas como partes do programa, juntamente com os outros passos do processo de atualização que eu iria programar.
        A ferramenta de programação que escolhi foi Java. Obviamente, minha escolha foi submetida à aprovação de meu chefe.

        Após a análise das rotinas de atualização, o projeto passou pelas seguintes etapas:

        O projeto foi finalizado em 4 meses.

        A equipe de trabalho

        Na realização desse projeto houve uma equipe de funcionários que me ofereceram suporte na área de conhecimento. Cabia a mim requisitá-lo quando necessário e, sob essas condições, as responsabilidades sobre o projeto foram todas atribuídas a mim. Para a realização do projeto, contei com o suporte de:
 
  • Carlos Eduardo (DBA) :
forneceu informações sobre banco de dados e ajudou na pesquisa do processo antigo de atualização do site; 
  • Paulo de Siqueira Júnior (WEB) :
forneceu informações quanto ao uso da rede, já que o programa deveria funcionar em qualquer máquina da rede; 
  • Eduardo Tinoco de Lacerda (JSP) :
ajudou na pesquisa do processo antigo de atualização; 
  • Sócios-chefes :
me colocaram em contato com responsáveis em empresas fornecedoras de dados, relacionadas ao processo de atualização. 

        Análise de estilos dos fundos no mercado
 

        O projeto

        Um dos tipos de investimento que as instituições financeiras oferecem é o fundo de investimentos. Este se trata de investimentos em ativos como moedas (dólar, libra, etc), renda fixa ou ações, e o peso que recebe cada um desses é o que denomina o tipo do fundo (fundo de renda fixa, fundo cambial, fundo de ações, fundo multi-portfólio (mistura dos anteriores), entre outros).
        Os fundos são gerenciados por administradores, que escolhem em que vão investir (ações, dólar, renda fixa, etc), tentando seguir a orientação que o investidor espera e, dentro dessa restrição, maximizar seus ganhos. No entanto, embora os fundos sejam classificados pelo seu nome, nem os administradores nem as instiuições divulgam os investimentos que fazem. Isso se explica pelo fato de que se fizessem isso, qualquer pessoa poderia investir sem a ajuda de um administrador, bastando para isso copiar os investimentos de qualquer administrador, e assim ninguém precisaria pagar as taxas ao administrador e ao banco.
        O problema dessa situação é que o investidor comum é obrigado a confiar no administrador, que não perde dinheiro algum se o fundo for mal, mas ganha bastante se for bem, pois na maioria das vezes o administrador é pago com porcentagens sobre o lucro. Logo, ele não está sujeito a praticamente nenhum risco, já que o investidor é quem perde o dinheiro, mas o retorno é alto se ele investir em opções de alto risco e tiver "sorte". Assim, pessoas que optam por fundos de baixo risco como fundos DI ou de Renda Fixa, podem estar sendo lesados e descobrir tarde demais, e pessoas que querem investimentos de alto risco e possível alto retorno podem estar com um administrador "precavido demais".
        Para proteger o investidor comum desse problema, sem prejudicar excessivamente as instituições, a eFuturo teve a idéia de, usando teorias de William Sharpe, de aplicação no mercado financeiro já comprovadas , analisar a  evolução dos valores das cotas de cada fundo num determinado período já passado e, comparando com as evoluções dos valores das cotas dos ativos (dólar, Renda fixa, DI, ações, etc), montar as composições de investimentos que o administrador fez.
        O fato da análise ser feita sobre um período de tempo já passado protege o administrador, pois o investimento ótimo varia de acordo com o mercado, que oscila fortemente, ao mesmo tempo que fornece informação suficiente para que o investidor, o maior interessado, possa saber se o administrador está seguindo suficientemente perto o tipo de investimentos esperado.
        Como resultado desse programa chegamos a detectar algumas anomalias, onde claramente o administrador não estava seguindo a orientação devida.
        Finalmente, o resultado dessa análise é divulgado no site, e um exemplo pode ser visto na figura abaixo:
 


 
 

        O desenvolvimento

        Esse projeto, realizado em 3 meses, culminou em um programa que faz a análise de cada um dos fundos disponíveis no mercado e tem como saída um arquivo com as composições dos ativos para cada fundo. Posteriormente estes dados são incluídos no banco de dados pelo projeto anterior (uma pequena extensão teve que ser feita a ele). O programa foi feito em C , por causa da grande quantidade de dados que o programa teve que tratar e pelo grande número de operações matemáticas necessárias. As informações geradas pelo programa são armazenadas em tabelas no banco de dados, as quais projetei e criei conjuntamente com o responsável pela parte de JSP do site e um dos sócios. Essas informações, fruto do projeto, eram oferecidas a princípio gratuitamente no site e atualmente tem acesso restrito a um público pagante. Esse foi o primeiro serviço pago oferecido pela empresa.
        O desenvolvimento dessa ferramenta passou pelas seguintes etapas:

        Além de todos os ajustes e testes feitos durante o tempo de projeto, alguns ajustes e acréscimos se mostraram necessários, através do feedback de potenciais usuários do programa, para os quais o apresentamos.
 

        A equipe de trabalho

        A equipe de trabalho para a realização desse projeto foi composta por mim e:
 
  • António Marcos Costa (Sócio) : 
Especialista no ramo financeiro e em modelos de matemática financeira; 
  • Eduardo Tinoco de Lacerda (JSP) : 
Responsável pelas páginas JSP e configuração do Application Server, cuidou da criação das páginas no site e participou na criação das tabelas no banco de dados. 

        Nesse projeto eu fiquei responsável integralmente pela programação. O programa foi feito em C, e envolveu a compreensão integral de um programa já existente, onde eu deveria incluir chamadas às rotinas do novo programa, incluindo aspectos financeiros, a fim de integrar o novo projeto a esse programa já existente.



    Bibliografia utilizada

        Como no meu estágio cuidei de áreas distintas como administração do banco de dados e trabalho em dois projetos distintos, contei  com a ajuda de vários  tipos de livros e sites diferentes. A lista segue abaixo:

    Administração do banco de dados:

         - Manual completo do DB2
             DB2 : The Complete Reference
             by Roman B. Melnyk, Paul C, Zikopoulos

        - Sites de suporte da IBM para o db2
            http://www.ibm.com.br/
            http://as400bks.rochester.ibm.com/cgi-bin/bookmgr/BOOKS/F0QP3E00/1.12

    Projetos:

        - Site de API do Java
            http://www.linux.ime.usp.br/java/jdk1.2.2/docs/api/index.html

        - Sites para consulta sobre Geometria Analítica e particularidades do C
             http://www.google.com.br (o mais usado)
             http://www.lugaru.com/man/Concept+Index.html

        - Livro de Geometria Analítica
             Geometria Analítica: Um tratamento vetorial
             by Paulo Boulos, Ivan de Camargo
             Editora McGraw-Hill



    Participação em treinamentos

        Não participei de treinamentos durante meu estágio na eFuturo. Porém não me senti enganado, pois logo no começo do estágio já me foi deixado bem claro que a minha forma de "treinamento" seria através de pesquisas nas páginas da Web. Não posso negar que a princípio isso me deixou frustrado, pois achei que a eFuturo seria uma empresa onde eu receberia treinamentos e certificados de empresas reconhecidas, mas depois me conformei.
        Apesar disso, a equipe de trabalho da empresa não tinha problemas quanto a compartilhar conhecimentos, e tinham bastante experiência e conhecimentos sobre os assuntos que cada um deles dominava. Assim, posso dizer que fui bem treinado por meus chefes e colegas de trabalho, tanto em conceitos financeiros e computacionais quanto em ferramentas e, em segundo lugar, sozinho, com o uso de pesquisa intensa na Web.


    Desafios e frustrações

        Desafios:

            - Talvez o meu maior desafio tenha sido entender os conceitos relacionados a finanças, para usar no dia-a-dia e principalmente aplicar em meus projetos. Eu precisava ter um conhecimento mínimo sobre o assunto, para poder sozinho tomar pequenas decisões em meus projetos.

            - A necessidade da compreensão de um grande banco de dados (cerca de 150 tabelas), pois além do banco ser relativamente grande, ele modelava um universo estritamente financeiro, área em que eu não tinha a menor base (hoje tenho alguma noção).

            - Precisei aprender sobre detalhes de operação e funcionamento do db2, a fim de administrá-lo.

            - Exigida ampla gama de funcionalidades implementadas em Java. Isso foi muito bom, pois meus conhecimentos em Java cresceram muito.

            - Os prazos para o término dos projetos na empresa tinham que ser respeitados, pois as datas de lançamento dos "produtos" eram divulgados no site com alguma antecedência. Felizmente, eu participava ativamente na definição dos prazos.

            - O comprometimento com a empresa precisava ser muito grande, o que é próprio de um dos cargos que exerci (DBA). O banco de dados não poderia cair em determinados dias, precisei passar algumas noites no trabalho, ou correr para lá no meio da noite, para corrigir algum eventual problema.

        Frustrações:

            - Como o modelo do banco de dados já estava pronto quando entrei na empresa, acabei somente acrescentando ou retirando tabelas do modelo já pronto. Com isso não pude aplicar tanto quanto gostaria (e pretendia) os conhecimentos adquiridos na faculdade. A correção do modelo que estava sendo usado foi limitado pelo fato dele estar em uso no momento, e toda a estrutura dos processos da empresa ter sido montada sobre esse modelo.

            - Necessidade excessiva de conhecimentos um pouco mais aprofundados na área de finanças. Lá descobri que não gosto dessa área.

            - Devido à urgência de alguns prazos, o código nem sempre saía tão bom quanto eu gostaria. Lá pude confirmar o que muitos professores dizem: "Esse negócio de implementar o problema de qualquer jeito que funcione, para depois melhorar, nunca acontece".

            - Para o projeto de atualização do site, foi projetada uma interface gráfica, usando inclusive ferramentas como o PICTIVE. Essa interface, no entanto, nunca chegou a ser implementada. Infelizmente, quando terminei o módulo do programa em linha de comando surgiram outros projetos mais urgentes (como o da análise de estilos), e assim foi até o final do estágio.

            - Não ter aprendido a manipular um banco de dados importante no mercado: o Oracle.


    Ferramentas e técnicas utilizadas

        A empresa fechou um contrato com a IBM para a compra de equipamentos, portanto todas as máquinas da empresa, com excessão da minha, eram IBM. Poderemos ver abaixo que aconteceu o mesmo com o software.

Ferramentas:
 
- DB2 UDB : O banco de dados da IBM; 
- Visual Age for Java : um editor e compilador muito bom para Java, da IBM; 
- Web Sphere : o Application Server para JSP, da IBM. Só precisei conhecê-lo, pois havia outra pessoa na empresa responsável por ela;
- JDK 1.2 : Versão do Java usada no projeto de atualização do site e no dia-a-dia; 
- JDBC (Java Database Connectivity) : Módulo usado no Java para que o programa possa se comunicar com o banco de dados; 
- Visual C++ : Versão do software compilador de C++ usado no projeto de análise de estilos e no dia-a-dia;
- AIX : Versão do sistema operacional da IBM e um dos "filhos" do UNIX, usada no ambiente de produção; 
- Windows NT : Versão do sistema operacional da Microsoft, usada no ambiente de desenvolvimento; 
- Excel : Planilha muito usada para cálculos e partes de processos na empresa; 

 

Técnicas:
 
- Formas Normais de Boyce-Cod : Usadas para remodelar (na medida do possível) o banco de dados; 
- Orientação a Objetos : Amplamente usada no projeto em Java, razoavelmente usada no projeto em C (o programa anterior não tinha sido projetado ou implementado usando esse conceito); 
- PICTIVE : Técnica aprendida no curso de IHC, foi útil no projeto da interface gráfica do projeto de atualização do site, embora essa interface não tenha sido implementada. 



    Disciplinas mais relevantes

        As disciplinas mais relevantes do curso de Bacharelado de Ciência da Computação para o meu estágio foram:

            - Introdução a Banco de Dados (MAC426)
                Usada durante todo o meu estágio, no papel de administrador de banco de dados.

            - Álgebra Linear I (MAT139)
                Usada extensivamente no projeto de análise de estilos.

            - Geometria Analítica (MAT122)
                Usada extensivamente no projeto de anális de estilos.

            - Introdução a Probabilidade e Estatística (MAE121)
                Usada durante todo o meu estágio, no cálculo e estudo de problemas financeiros.

            - Estruturas de dados (MAC323)
                Usada em meus dois projetos, com a finalidade de fazer uma programação e programa eficientes e apropriados, e de manutenção o mais barata possível.

            - Análise de algoritmos (MAC338)
                Usada em meus dois projetos, com a finalidade de fazer uma programação e programa eficientes e apropriados, e de manutenção o mais barata possível.

            - Engenharia de Software (MAC332)
                Usada em meus dois projetos, a fim de minimizar o tempo de realização do projeto e o erro no cálculo dos prazos.

            - Interação Homem - Máquina (MAC446)
                Usada no projeto da interface gráfica do projeto de atualização do site, e em pequenos detalhes em outros projetos. Foi também minha base para algumas poucas opiniões que compartilhei com o Webmaster para melhorar o site.


    Interação com chefes e colegas no trabalho

        A interação que tive com meus colegas de trabalho foi muito boa, pois eram todos muito amigáveis, e estavam realmente interessados no meu aprendizado no estágio. Não fui explorado, como muito se ouve dizer por aí que acontece com estagiários. Aprendi muito com eles na área de conhecimentos. Aprendi sobre redes com o Paulo Siqueira, sobre JSP, Java, Application Servers e banco de dados com o Eduardo Tinoco de Lacerda , obtive conhecimentos mais aprofundados com Carlos Eduardo sobre bancos de dados e sobre finanças em geral com toda a equipe.
        Também aprendi muito sobre relações inter-pessoais no trabalho, e adquiri uma melhor perspectiva do mercado de trabalho a partir de conversas muito interessantes com eles. Tive muita sorte, pois entrei numa empresa com funcionários interessados em meu futuro profissional, que se mostraram meus amigos e onde o ambiente de trabalho era excepcional.


    Diferenças na forma de trabalho: BCC x Estágio

        Algumas diferenças óbvias foram notadas do contexto de trabalho em uma empresa para a rotina de trabalho no BCC.
        No BCC, gozamos de maior liberdade com relação a prazos e responsabilidades. O ambiente é de muito menor pressão, pois embora tenhamos prazos a cumprir, atrasos não têm (em geral) consequências tão ruins. Podemos também entregar trabalhos funcionando "parcialmente", tendo como consequência somente um decréscimo na nota. Às vezes faziamos isso conscientemente, porque não havia mais tempo hábil para fazer a parte restante do projeto ou por achar que o que havia sido feito já era suficiente para tirar uma nota razoável. Na empresa, todos os projetos tinham que ser "nota 10".
        No caso dos trabalhos no BCC, se houvessesm bugs ou erros de lógica no projeto, os únicos prejudicados seriam os próprios integrantes do grupo de trabalho. No caso dos projetos da empresa, a empresa seria prejudicada, e eu mesmo teria que corrigir os problemas, além de levar uma bronca e talvez pôr em risco meu estágio. Por isso, a parte de testes nos projetos era levada muito a sério. Os testes eram muito bem elaborados para que cobrissem toda a gama de eventos e situações possíveis, enquanto que no BCC, alguns poucos testes bastavam.
        Para finalizar, na empresa havia um compromisso muito grande para com o trabalho, eu tinha que estar à disposição da empresa no caso de emergências, emergências essas que não existiam no BCC, onde todas as datas podiam ser programados.


    Forma de acompanhamento dos projetos pelos chefes

        Durante o início dos projetos, havia uma fase de especificação de requisitos e em cima disso eram definidos conjuntamente pela equipe os prazos. Tendo os prazos em mãos, os meus chefes acompanhavam o andamento do mesmo através de relatórios orais, conforme fossem pedidos por eles. Se houvesse alguma idéia de alteração no escopo do projeto, de modo que prazos precisassem ser alterados, eu tinha a obrigação de alertar meus chefes quanto a isso. Levando em conta o impacto que essa alteração de prazos teria sobre seus planos, as alterações no escopo do projeto eram confirmadas, adiadas ou mesmo abandonadas.


    Aplicações de conceitos estudados no curso no contexto prático

        Durante todo meu estágio verifiquei a utilidade dos conceitos aprendidos no curso, e principalmente a formação de raciocínio lógico e bem estruturado que o curso me cedeu. Os conceitos mais utilizados já estão listados no tópico Disciplinas mais relevantes, e se tratam de estruturas de dados, análise de algoritmos, bancos de dados (FNBC, sql), conceitos de geometria analítica como produto vetorial e norma, ferramentas de Engenharia de Software e Interação Homem-Máquina, além de conceitos básicos de estatística, aprendidos no começo do curso e que achei que nunca usaria, mas acabei usando durante todo o meu estágio.


    Se eu continuasse atuando na área...

        Se eu continuasse atuando na área, estudaria mais profundamente conceitos do ramo financeiro, além de tentar extender meus conhecimentos e experiências com ferramentas e tecnologias do ramo de informática.
        Eu iria programar por algum tempo em JSP e experimentar outros tipos de bancos de dados, a fim de adquirir maior experiência.
        Procuraria trabalhar em empresas de maior porte, como grandes bancos, onde as tecnologias e soluções usadas são baseadas em conceitos muito mais complexos.
        Iria também estudar novas ferramentas e técnicas de desenvolvimento e gerenciamento de projetos.
        Eu provavelmente procuraria também fazer um mestrado na área de matemática financeira, para entender mais a fundo conceitos e teorias da área, e faria cursos de banco de dados conhecidos a fim de adquirir conhecimentos e certificados.
        Também gostaria de tirar certificados em linguagem de programação Java, pois gostaria de continuar programando nessa linguagem. Um MBA também seria uma boa opção pensando na carreira, mas eu dificilmente o escolheria, pois prefiro muito ficar na área de tecnologia a ir para a área de administração.



    Apêndice - Outras partes do trabalho de formatura

        O trabalho de formatura não se trata somente da entrega da monografia. Como pode ser visto nas regras dessa matéria, é preciso também entregar um cartaz, que é então afixado em algum lugar público, e se preparar para uma apresentação pública, na qual você terá apresentar um resumo do seu estágio para os outros alunos e para os professores interessados, em um auditório, caso seja sorteado.
        Deixo então disponíveis para os interessados uma cópia de meus cartazes (ideal e usado) e da minha apresentação, para a qual não fui sorteado.

            Cartaz

        O cartaz foi feito com o PowerPoint 97, e é melhor visualizado com qualquer PowerPoint superior ou  igual a esse. Com o StarOffice ele perde algumas de suas configurações. Após o término do arquivo, bastou ir a uma gráfica e mandar "plotar" o arquivo, num papel do tamanho de uma cartolina. Para isso gastei cerca de R$13,00. (em dezembro de 2001)
        Fiz duas versões do cartaz. A primeira versão era a que eu pretendia imprimir e entregar, porém ao mandar imprimir recebi a notícia de que a impressão ficaria excessivamente cara (por ser colorida, com fundo e figuras). Então, preparei uma segunda versão (bem mais pobre, infelizmente), que não passava da primeira sem cores nem figuras, a qual imprimi e entreguei.

           Apresentação

        Como já dito anteriormente, preparei a apresentação mas não fui sorteado para fazê-la.  O arquivo de apresentação também foi feito no PowerPoint 97, mas é bem visualizado no StarOffice.


Voltar ao índice