1 – O que foi pesquisado
A idéia da
iniciação era desenvolver um software para “limpar” imagens. Ou seja, dada uma
imagem com ruído, aplicar um algoritmo que suavizasse a imagem, de modo a
reproduzir o que ela seria originalmente. Para tanto, usamos a analogia da
imagem ser um grafo. Para uma imagem monocromática (preto e branco), cada ponto
“aceso” era ligado a um único vértice (que era uma fonte) e cada ponto apagado
era ligado a um vértice (que era um sorvedouro). Limpar a imagem implicava em
calcular o fluxo máximo nesse grafo. Descobrimos (eu e o Lucas Meyer, meu
parceiro de iniciação científica) um algoritmo de resolução de fluxo máximo
para esse grafo particular. Assim, fomos desenvolvendo programas que resolviam
o problema para imagens de diversas profundidades de cor, desde monocromática
até coloridas.
2 – Resultados
Conseguimos
desenvolver o programa que resolvia o problema. Durante o percurso, tivemos que
aprender um pouco de grafos, UNIX (para agendar a execução do programa e fazer
com que ele nos “avisasse” quando chegasse ao fim) e programação estruturada.
Participamos do concurso de software do IME e ganhamos menção honrosa com nosso
programinha (mesmo em seu estágio inicial).
3 – Experiência
Fazer uma
iniciação científica é uma das primeiras oportunidades que um aluno pode ter de
encarar uma área de conhecimento sem aulas e direcionamento de uma disciplina. Outra
vantagem é romper a barreira (criada no primário) com os professores, que
passam a ser orientadores do conhecimento, ajudando o aluno a pesquisar e
direcionar seus esforços. Foi uma boa experiência, que eu recomendo a todos logo
no início do curso.