MAC 499 – Trabalho de Formatura Supervisionado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Prof. Responsável : Carlos Eduardo Ferreira

Prof.  Supervisor   :  Dilma Menezes da Silva

Aluno   : Rogerio Cesar Iamamoto       

No USP : 1797123

1-     Natureza da organização e da atividade.. 3

1.1 Introdução. 3

1.2 Estrutura Interna. 4

1.3 Histórico. 5

1.4 Produtos e projetos. 6

1.5 Parcerias. 16

2- Especificação do sistema principal.. 18

2.1 Introdução. 18

2.2 Descrição de cada Módulo. 19

2.3 Características. 23

2.4 Resumo do funcionamento. 28

3- Forma de organização da equipe e atribuição de responsabilidade. 29

4 - Estimativa inicial dos prazos e do andamento do projeto. 30

5 - Bibliografia utilizada. 31

6 - Participação em treinamentos. 31

7 - Desafios e frustrações encontradas. 32

8 - Listas das disciplinas cursadas no BCC mais relevantes no estágio. 34

9 - Interação com membros da equipe. 34

10 - Aplicação de conceitos estudados nos cursos. 34

11 - Aprimoramento dos conhecimentos técnicos, metodológicos, comerciais, etc. 35

 

1-    Natureza da organização e da atividade

 

1.1 Introdução

 

Fundada em 1982, a Techne é uma empresa de capital 100 % nacional, que atua no desenvolvimento  de  soluções  para  a Administração   e   Gestão Governamental, Saúde Pública e Educação.


           Constituídos a partir da iniciativa de profissionais da Universidade de São Paulo, a proposta é proporcionar o desenvolvimento de seus clientes, através de soluções tecnológicas, combinadas com o know-how adquirido ao longo dos 18 anos de existência.


            Com sede em São Paulo e uma filial em Fortaleza, a empresa está presente nos principais estados e municípios brasileiros, em projetos ligados às áreas de saúde e governo, e em diversas instituições de ensino, através do sistema de gestão acadêmica para o ensino superior, o Lyceum.

           Atualmente com 100 especialistas, mantemos parcerias estratégicas com a Microsoft, Oracle, Sun, GV Consult e Unisys, além de desenvolver projetos específicos para o MEC - Ministério da Educação, Secretária Estadual de Educação do Ceará , entre outros.

 

Mais que dedicar-se ao desenvolvimento de sistemas, sua preocupação está em oferecer soluções compatíveis e precisas às necessidades dos seus clientes, promovendo seu desenvolvimento, através de seu maior capital : o Conhecimento.

                                                                 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1.2 Estrutura Interna

 

Os sócios-diretores da Techne tiveram sua formação acadêmica e profissional na USP, onde participaram da administração da instituição, executando projetos de modernização tecnológica e de gestão e ocupando posições de destaque.
  

Elisa Wolynec, física, doutora e livre docente pela USP, "Master of Science" pela Universidade de Sheffield, foi assessora de informática da Reitoria e administradora geral da USP.

 

Heraldo Luiz Marin,  
engenheiro, mestre e doutor pela Escola Politécnica da USP, foi coordenador do Centro de Computação Eletrônica da USP e diretor de planejamento do IBGE;

 

Marcos Antonio Fernandes de Oliveira, engenheiro pela Escola Politécnica da USP, foi diretor do Departamento de Computação Científica da USP;

 

Maurício da Costa Melo, engenheiro e mestre pela Escola Politécnica da USP, foi diretor do Departamento de Sistemas de Informação da USP;

 

           

            Organograma da área técnica :

 

O projeto que estou envolvido é o Lyceum (detalhes no item 2), está sob gerência de Wânia Gomes Pedrosa, que responde diretamente a Coordenadoria de Educação e Saúde.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1.3 Histórico

Saiba quais foram as principais realizações da Techne:

1999 - 

Lançamento do Archon - GRP - Government Resource Planning - solução que oferece aos gestores públicos um meio eficaz, rápido e irreversível de realizar o ajuste fiscal. Também estabeleceu parceria com a GV Consult, empresa de consultoria ligada à FGV - Fundação Getúlio Vargas e tornou-se parceira da Sun. O projeto SIED, – Sistema Integrado de Informações Educacionais, foi o vencedor do prêmio Conip: "Excelência em Informática Pública".
Organizamos o 2o. Tec-ES, evento que é referência na Educação Superior do país, em parceria com a Microsoft;

 


1998 - 

Implantação em piloto do SAEMEC em 700 escolas no país e do Sied regional e municipal em mais 200 pontos. Desenvolvimento do SIEd MG – sistema de âmbito estadual para o gerenciamento da rede estadual de Minas Gerais –, implantado na Secretaria Estadual de Educação e em 40 regionais de ensino. Lançamento do Lyceum no 1º TecES, em parceria com a Microsoft;

1997 - 

Início do desenvolvimento do SAEMEC e  módulo municipal do Sied. Também deu início ao desenvolvimento do Sistema de Gestão Acadêmica e Ensino Superior - Lyceum;

1995 - 

 

Desenvolvimento do projeto conceitual do SIEd – Sistema Integrado de Informações Educacionais. Posteriormente, em parceria com a FIA – Fundação Instituto de administração da USP–. 
Implantação e desenvolvimento do SIEd para o Ministério da Educação.  
Também criou, em parceria com a Universidade Federal do Ceará, um sistema completo de gestão educacional para o governo estadual do Ceará;

1994 - 

Contrato de Parceria de mercado com as duas maiores empresas mundiais de software: Microsoft e Oracle. Com a Microsoft, a certificação de Solution Provider na categoria Partner, prestando serviços de desenvolvimento de sistemas. Com a Oracle, integra o programa de mercado OPP - Oracle Partner Program na categoria Certified Solution Partner - e Solution Developer, prestando serviços de desenvolvimento, consultoria e integração de sistemas;

1993 - 

 

A Techne foi novamente contratada pela Unisys para desenvolver a versão 2.0 do SAU – Sistema de Automação Universitária, que foi adotado por várias universidades federais brasileiras;

1992 - 

 

Desenvolvemos o Sistema Integrado de Administração Pública – Archon, com módulos específicos para as áreas de: recursos humanos e folha de pagamento - Ergon; materiais, compras/licitações e patrimônio - Agora; gestão de protocolo e documentos - Argos;
atendimento ao cidadão - DEMOS; orçamento, contabilidade e finanças públicas - Argyros.

1991 -  

A Techne lançou sistema integrado para saúde Hygia e foi contratada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo para a realização de seu concurso vestibular. Também tornou-se parceira da Unisys, o que garante soluções completas a seus clientes;

1990 -  

A Techne foi contratada pela Unisys para o desenvolvimento do SAU – Sistema de Automação Universitária. Também executou os serviços de processamento de dados relativos ao vestibular de 1991 da FUVEST - Fundação Universitária para o Vestibular;

1.4 Produtos e projetos

Descrevo os principais produtos e projetos, para compreendermos as áreas de atuações da Techne. Trabalhei grande parte no Lyceum, mas participei de outros projetos em emergências, e agora recentemente fui alocado para o Hygia.

1.4.1 Produtos

Entendimento do negócio, tecnologia de ponta, aproveitamento de recursos e todos os elementos necessários para proporcionar o melhor em sistemas de Gestão Governamental, Saúde Pública e Educação.

         A implantação da solução será planejada e realizada pela equipe de consultores da TECHNE, que acompanha  o processo de mudança organizacional, instala os sistemas, treina dirigentes, usuários e técnicos, e cobre todas as etapas para o sucesso na utilização de um sistema Techne.

Abaixo descrevo os principais produtos pois, a empresa promove contínuas reestruturações das equipes :

 

 

 


-Um Novo conceito de Gestão Pública

Municípios, estados e governos federais necessitam de ajuste fiscal: compatibilizar suas receitas e despesas. O equilíbrio das contas públicas deve resultar da racionalização das despesas, uma vez que o aumento da carga tributária diminui a competitividade do país.

O sistema de Gestão Governamental Archon GRP oferece aos gestores públicos um meio eficaz, rápido e irreversível de realizar o ajuste fiscal a partir de uma maior racionalização no uso de recursos humanos, materiais e financeiros.

Incorpora os princípios dos sistemas de ERP, utilizados pela iniciativa privada, para otimizar processos, diminuir custos e melhorar a qualidade. Porém, o Archon GRP foi desenvolvido especialmente para a administração pública brasileira, incorporando a legislação de forma parametrizada, podendo ser utilizado por municípios, estados e demais órgãos públicos.

Pode ser implantado em módulos, que se integram e fornecem uma visão de conjunto do governo. Esta solução é a única existente no mercado brasileiro que oferece um sistema integrado de planejamento e otimização dos recursos públicos, dentro do conceito moderno de GRP - Government Resource Planning.

Permite a descentralização da administração, centralizando os mecanismos de controle e tomadas de decisão estratégica. O Archon GRP é o resultado da experiência acumulada pela Techne, uma empresa líder em tecnologia de sistemas, com ampla experiência em soluções para a administração pública.

 

 

 

 


- Gestão do Ensino Superior

 

O que é o Lyceum?

O Lyceum é um moderno sistema de gestão de instituições de ensino superior, que incorpora as ferramentas da atual Era da Informação. Utilizando o Lyceum, a instituição diminui custos administrativos e promove a integraçâo da comunidade de alunos e docentes

O sistema permite que a Secretaria se torne virtual, eliminando o atendimento de balcão. Alunos e docentes interagem com a instituição, através da Internet, utilizando o Aluno OnLine e o Docente Online, respectivamente. Os modernos módulos Financeiro e Acadêmico otimizam o recebimento da receita e o uso dos recursos. Todos os dados do passado da instituição são migrados para o novo sistema.

Como integrante da equipe de desenvolvimento deste sistema, desde a minha contratação, o Lyceum será o foco principal deste trabalho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


- Sistema Modular de Saúde

O que é o Hygia?

Hygia é um sistema de gerenciamento das atividades de saúde.

Interliga consultórios, ambulatórios, clínicas especializadas, unidades de pronto atendimento, pronto-socorro, hospitais, farmácias, laboratórios e serviços auxiliares de diagnóstico e tratamento, integrando-os e automatizando suas atividades administrativas e gerenciais. Essa integração leva a rede de saúde a novos patamares de eficiência.

 

                       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1.4.2 Projetos

 

A Techne possui uma vocação natural para a área educacional, pois foi constituída por professores e ex-dirigentes da USP. 

Além da atuação em projetos específicos, somos desenvolvedores de um produto de sucesso para a gestão de instituições de ensino superior, que contempla todas as necessidades de integração da comunidade acadêmica, utilizando alta tecnologia e o know-how de quem faz parte da história do ensino no Brasil. 

Com uma competência única na América Latina, desenvolvemos vários projetos e  implantamos sistemas para redes educacionais em âmbito nacional e estadual. Estas soluções, fornecem informações e análises, em tempo real, sobre a matrícula, desempenho acadêmico, custos, fatores de apoio ao planejamento e à tomada de decisão, entre diversas funcionalidades.

Nossos serviços de consultoria e desenvolvimento têm atendido Ministérios de Educação e Secretarias Estaduais e Municipais , no Brasil e em países da América Latina, através da organização de informações e estatísticas educacionais.

Outros sistemas, coletam, analisam e gerenciam completamente, estas redes educacionais. 

Conheça os projetos da Techne e saiba como eles colaboram para a evolução da Educação no Brasil e no Mundo:

 

 

   

 

 

O SIEd – Sistema Integrado de Informações Educacionais - é um sistema nacional de informações e estatísticas educacionais que fornece informações e ferramentas gerenciais para todas as secretarias estaduais de educação, para municípios e delegacias regionais, gerando também, informações agregadas para o nível ministerial. Em 1999 o SIEd ganhou o prêmio de Excelência em Informática Pública.

O projeto do INEP/MEC de constituição do Sistema Integrado de Informações Educacionais (SIEd) tem como ponto de partida a ESCOLA, fonte dos dados do Sistema. Esse sistema tem como principal objetivo permitir que os dados fluam da escola para as Secretarias de Educação e destas para o INEP/MEC. A informação gerada a partir desses dados percorre o caminho inverso retornando à escola, com indicadores de desempenho e comparações com escolas análogas do sistema de ensino. O SIEd foi desenvolvido com os seguinte objetivos:

 

- instrumentar o MEC para o desempenho de sua atividade de planejamento, acompanhamento, avaliação e fomento do Sistema Educacional;

 

- fornecer instrumentos gerenciais e de apoio ao planejamento e à tomada de decisão, aos diferentes níveis do sistema educacional, desde a direção da escola, passando pelas Secretarias Municipais e Estaduais, responsáveis pelas escolas públicas, até o MEC;

 

- permitir uma análise do Sistema Educacional, a nível nacional, regional, municipal, estadual e, também, permitir a comparação com outros países;

 

- permitir a divulgação e a disseminação das informações educacionais, de forma ágil, às escolas, às Secretarias, aos estudiosos de problemas ligados à educação, aos responsáveis pela formulação de políticas que influam no Sistema Educacional e à sociedade em geral, que financia o Sistema Educacional, tanto através dos impostos, quanto através do pagamento de taxas e mensalidades para a educação.

Dentro desse conceito o SIEd é composto por vários módulos, destacando-se:

  

1- Sistema Nacional de Informações Educacionais, sediado no INEP/MEC, composto pelas informações das Secretarias Estaduais de Educação, já concluído e em utilização por dois anos.

  

2 - Sistema Estadual de Informações Educacionais, sediado nas Secretarias Estaduais de Educação, que reúne as informações das redes de ensino do Estado, já concluído e em utilização por dois anos.

  

3 - Sistema Regional ou Municipal de Informações Educacionais, sediado nos órgãos Regionais das Secretarias de Educação ou nas Prefeituras conveniadas, que reúne as informações da rede regional ou municipal de ensino, o qual está em desenvolvimento, devendo ser concluído até o final de 98.

  

4 - Sistema de Administração Escolar, sediado nas escolas, que informatiza a administração de uma escola ou de um conjunto de escolas, em implantação-piloto.

  

5 - Nos componentes 1 a 3 do SIEd a informação vai até o nível da escola, enquanto que no componente 4 a informação desce ao nível individual de cada aluno.

  

6 - Está em desenvolvimento o SIEdSup que completará o SIEd, agregando-lhe as informações e controles referentes ao ensino superior.

O SIEd é utilizado para fornecer elementos para a política educacional do país. É utilizado, inclusive para a distribuição de verbas do FUNDEF.

 

O SIGE é um sistema desenvolvido para a Secretaria de Educação do Estado do Ceará para o gerenciamento do sistema estadual de ensino. Este sistema é, na realidade, um ERP (Enterprise Resource Planning) desenvolvido especialmente para a área de Educação. O SIGE é composto pelos seguintes módulos:

- Recursos Humanos
- Compras e Material
- Orçamentário Financeiro
- Rede Física
- Legislação
- Matrícula
- Grade Curricular
- Biblioteca
- Sistema Integrado de Informações Gerenciais.


 

O SIGE Sistema Integrado de Gestão Educacional, é o sistema de informações da SEDUC (Secretaria e Educação do Estado do Ceará) o que está sendo utilizado como instrumento para promover a modernização administrativa, aliada a uma maior racionalização do trabalho e dos recursos disponíveis.

O SIGE foi desenvolvido pelo CETREDE em parceria com a TECHNE, ao longo de 3 anos. Em sua configuração final, deverá implementar a descentralização para as regionais (CREDEs), tornando o gerenciamento da rede escolar mais ágil e eficiente. O SIGE está em fase final de implantação.

Sintonizado com a política da SEDUC: "A Escola como ponto de partida", o SIGE se integra ao sistema de administração escolar SAEMEC, desenvolvido pelo MEC, que começa a ser implantado na rede de escolas estaduais a partir de 1999.

Recursos Humanos
Permite um completo controle das atividades administrativas, voltadas a área de Recursos Humanos, tendo a geração automática de folha de pagamentos como principal subproduto.

Compras e Material
Gerencia e otimiza o uso de recursos materiais, por meio de controle de estoques de almoxarifado, acompanhamento de processos de compra e contratos, registro patrimonial e gestão de fornecedores.

Orçamentário Financeiro
Estende funcionalidades do SIC (Sistema Integrado de Contabilidade – Sistema corporativo do Estado) e mantém dados orçamentário/financeiros necessários a outros sistemas do SIGE.

Rede Física
Implementa o controle e o planejamento da rede escolar.

SIIG
Produz relatórios gerenciais e indicadores de desempenho obtidos a partir do cruzamento de informações dos demais sistemas administrativos e educacionais.

SAEMEC
Sistema de Automação Escolar desenvolvido pelo MEC para informatização da escola.

Legislação
Armazena e recupera informações catalográficas relativas à legislação.

Matrícula
Gerencia informações relativas ao aluno e às matrículas e controla o processo de matrícula única das redes Estadual e Municipal (Fortaleza).

Grade Curricular
Mantém o catálogo de escolas, com suas grades curriculares, e lotação de professores.

Biblioteca
Permite a informatização de bibliotecas e a distribuição de materiais didáticos para uma rede de escolas.

SIEdMEC
Sistema Integrado de Informações Educacionais, desenvolvido pelo MEC, para dotar o Governo Federal e as Secretarias Estaduais de Educação de instrumentos computacionais que agilizem a coleta e a disponibilização de informações educacionais.

Tecnologia

- Banco de dados Oracle
- Ferramentas de desenvolvimento: Oracle, Developer e Designer
- Arquitetura Cliente/Servidor

Principais Características

Integra-se a:
- Sistemas Corporativos do Estado
- Sistemas distribuídos pelo MEC (SIEd e SAEMEC)
- Conselho Estadual de Educação
- Projetado para suportar a política de descentralização da SEDUC – "A Escola como ponto de partida"
- Orientado à Gestão Educacional, por meio de geração de indicadores de desempenho e relatórios gerenciais para a tomada de decisão

 

 

Benefícios Alcançados

- Dados gerenciais confiáveis a partir de uma base de dados única que integra todos os setores da Secretaria
- Otimização no uso de recursos humanos internos por meio de extensa automação de tarefas rotineiras
- Real diminuição no custo da Folha da Secretaria por meio de detecção e correção de erros de cadastro e fórmulas de cálculo
- Melhoria na gestão de Recursos Humanos por meio de implantação de um maior controle sobre dados mais confiáveis
- Melhor visualização das demandas do aluno nas redes Estadual e Municipal
- Acompanhamento do fluxo de alunos no ensino fundamental e médio
- Acompanhamento individual do aluno por meio de adoção do número único (Registro Escolar)
- Racionalização e desburocratização na aquisição e distribuição de materiais de consumo
- Identificação imediata de carência e excesso de professores/técnicos nas escolas e regionais (CREDEs)
- Maior agilidade na identificação de necessidade de expansão da rede escolar
- Melhoria no acompanhamento do processo de distribuição de material didático e pedagógico
- Maior agilidade no acompanhamento orçamentário e financeiro dos projetos

 

 

 

Este projeto, que se encontra em fase inicial, constituirá uma base de dados sobre o Sistema de Ensino Superior do país. Informações estarão disponíveis pela Internet para atender a estudantes, pais de alunos, empregadores e o público em geral. Este projeto está sendo desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Ceará.

O que é

O Sistema Integrado de Informações Educacionais (SIEd) é a base de dados corporativa do Inep. É um de seus subsistemas e contém as informações da Educação Superior no País. Abrange as informações do Censo da Educação Superior, do Exame Nacional de Cursos (Provão), do Catálogo das IES e dos levantamentos especiais deste nível de Educação.

Deverá integrar e intercambiar informações com outros sistemas, principalmente da CAPES, CNPq e IBGE. A SESu, o CNE e as IES terão acesso privilegiado ao SIEd-Sup.

Para quem

O SIEd-Sup está sendo desenvolvido visando auxiliar: os gestores públicos e privados da Educação Superior; os estudantes e suas famílias; as instituições de educação superior; as entidades de classe; o mercado de trabalho; os estudiosos da Educação; a sociedade em geral.

Objetivos

- oferecer uma base de informações que permita conhecer, acompanhar e avaliar o sistema brasileiro de Educação Superior, através de uma visão completa deste nível de Educação;

- instrumentar o MEC e o CNE para atividades de acompanhamento, avaliação e fomento do Sistema de Educação Superior;

- aprimorar o intercâmbio de informações entre as IES e o INEP;

- permitir o cálculo de indicadores para uma visão comparada entre instituições e cursos, no âmbito nacional e internacional;

- informar a sociedade sobre as IES e seus cursos, os resultados obtidos nos processos avaliatórios e os indicadores que a caracterizam;

- possibilitar análises independentes do SES por especialistas e estudiosos da área.

Benefícios

- Integra informações hoje dispersas.

- Evita duplicação de coleta de dados.

- Economiza tempo e recursos.

- Facilita as consultas dos usuários.

- Possibilita que cada IES divulgue as suas características.

- Permite o controle social do Sistema de Educação Superior.

- Ajuda o gestor público e privado a usar uma base de informação melhor e mais completa para tomar suas decisões e a acompanhar processos, programar e executar as suas tarefas.

Componentes

- Site na Internet: Indicadores do Sistema de Educação Superior; Retrato das IES com conexão (links) para seus sites e de seus cursos; Indicadores das IES e de cursos.

- Pasta Eletrônica: Catálogo eletrônico de cada IES contendo o cadastro institucional e a estrutura organizacional administrativa e acadêmica, informações sobre seus hospitais, bibliotecas, laboratórios, museus, centros esportivos e culturais.

- Documentações processuais: com documentação de criação, reconhecimento, credenciamento, autorização.

- Censo da Educação Superior: É gerado a partir dos catálogos eletrônicos; Retrata os dados das instituições em data pré-determinada; É atualizado periodicamente, aperfeiçoado com a colaboração das IES; Constitui a matriz para a construção de indicadores.

- Exame Nacional de Cursos (Provão): As informações públicas estarão disponíveis na pasta eletrônica e no site.

 

1.5 Parcerias

Para estar à frente e preservar o nível tecnológico que garante nossa liderança absoluta em sistemas de GRP e soluções para Educação, a Techne mantém parcerias com as melhores empresas mundiais de tecnologia.

Desta maneira, estamos sempre atualizados e sincronizados com as tendências,  acontecimentos e lançamentos das empresas que são referência no mundo da  alta tecnologia, proporcionando o mesmo aos nossos clientes.

·        Parceria:     

          A parceria Techne-Unisys, iniciada em 1991, nos garante fornecer soluções completas junto a nossos clientes, com a possibilidade de uma integração completa, realizada pela Unisys, uma empresa integradora conhecida por sua seriedade no mercado mundial.

          Essa associação resultou em diversos projetos de sucesso em governos estaduais, prefeituras, empresas públicas e tribunais. Prova disso, é que fomos escolhidos pela Unisys como o principal parceiro no oferecimento de soluções voltadas para a Gestão Pública.

·        Parceria:  

A Techne é parceira da Microsoft desde 1995:

Microsoft Solution Provider Partner;

          Essa parceria nos garante o acesso em "primeira mão" à tecnologia de ponta, permitindo escolher sempre a mais adequada solução para os problemas dos nossos clientes e o desenvolvimento de nossos produtos na maior e mais conhecida plataforma do mercado.

·        Parceria:

 

         A Techne faz parte do Oracle Business Alliance Program como System Integrator desde 1994, sendo o fornecedor oficial da Solução ERP para governo da Oracle: Archon GRP. Essa associação nos propiciam uma constante atualização tecnológica, permitindo escolher sempre a mais adequada solução para os problemas dos nossos clientes.

         Em 1996, a Techne foi premiada como o Parceiro Revelação da Oracle, devido ao volume de aplicações desenvolvidas e implantadas utilizando a tecnologia Oracle. Além disso, fomos responsáveis por mais de 40% dos resultados do Business Alliance Program no Brasil por mais de dois anos consecutivos.

·        Parceria:

         A Sun Microsystems é, desde o último dia 20 de abril, a mais nova parceira da Techne. Com esta associação, Techne e Sun irão oferecer soluções mais completas para a administração pública, permitindo uma maior flexibilidade e escalabilidade nas implantações de Archon GRP. Dessa maneira, estarão preparados para atender ainda melhor clientes que utilizam banco de dados Oracle em máquina Solaris / Sparc.

         Por meio dessa parceria, a Techne estende seu canal de negociação com empresas parceiras da multinacional no Brasil inteiro, que terão a oportunidade de conhecer nossos sistemas no evento promovido pela Sun para parceiros.

           

·        Parceria :

A Techne firma uma parceria com a GV Consult para a implementação do ArchonGRP.

O objetivo dessa associação é criar uma solução para órgãos públicos que una duas especializações complementares: o know-how em sistemas automatizados para governos, da Techne, e o conhecimento de professores, pesquisadores e consultores sobre as mais variadas áreas de gestão pública.

A equipe de consultores, coordenada pelo professor Stravos Xantopoyolos, irá participar de pré-projetos, implantações e pós-implantações do ArchonGRP.

Os benefícios desse trabalho em conjunto vão desde a identificação clara e objetiva do diagnóstico dos problemas a serem solucionados, até a consolidação e a garantia da continuidade dos resultados obtidos.

 

2- Especificação do sistema principal

2.1 Introdução

Este é um sistema utilizado para informatizar a administração de instituições de ensino superior, permitindo o gerenciamento de informações diversas e a cobertura de todas as peculiaridades existentes em tal atividade, abrangendo desde o concurso vestibular (cadastramento e análise dos resultados), características da instituição (docentes, disciplinas, unidades, departamentos), passando pela vida acadêmica do aluno (matrículas, emissão de listas, controle de freqüência, histórico de vestibular, histórico de matérias cursadas, registro de notas, fechamento de período letivo), incluindo a movimentação financeira (solicitação e cobrança de serviços) dos alunos.

            O sistema utiliza arquitetura em 3 camadas, com servidor de aplicaçâo isolado do banco de dados, ganhando performance e está totalmente integrado às ferramentas de mercado, o que agiliza o trabalho dos usuários e permite que os alunos possam rapidamente consultar e alterar parte de seus dados através de terminais dentro da própria instituição, bem como pela INTERNET. Permite o acompanhamento da vida acadêmica do aluno desde seu vestibular até a conclusão de seu curso. Este acompanhamento pode ser realizado a qualquer momento por funcionários habilitados ou pelos próprios alunos, através de relatórios e serviços oferecidos pela instituição.

            Para melhor distribuição das informações, o sistema foi dividido em 8 (oito) módulos distintos ( Básico, Vestibular, Currículos e Horários, Acadêmico, Freqüência, Serviços, Financeiro e On-Line ), sendo que algumas das funcionalidades são comuns a mais de um dos módulos. Com a divisão em módulos, consegue-se facilitar a administração do sistema no que diz respeito ao acesso as informações e a distribuição das tarefas entre os funcionários da instituição.

 

2.2 Descrição de cada Módulo

Módulos :

·        Básico 

Módulo de manipulação dos dados fundamentais para a funcionalidade dos demais módulos do sistema: cadastro de unidades, dependências, departamentos, docentes, disciplinas, habilitações, instituições, cursos, turnos e opções genéricas.

·        Currículos e Horários

O módulo de Currículos e Horários é responsável pelo gerenciamento e acompanhamento das disciplinas e turmas oferecidas, mantendo informações relativas a currículos, grades e horários de aula. Possui cadastros comuns ao módulo básico como unidades, disciplinas cursos e docentes, além do cadastro de turnos.

            Possui um cadastro dos diferentes currículos dos cursos, com as informações necessárias para o controle curricular (prazo máximo para conclusão, número mínimo de créditos por matrícula, números máximo de trancamentos), e das grades curriculares, com dados sobre série ideal, obrigatoriedade, pré-requisitos e equivalências de cada uma das disciplinas que a compõe.

            Disponibiliza o cadastramento de feriados e do horário operacional de cada unidade, que é utilizado para o cadastramento de turmas (horários de aula). Permite a visualização e controle da alocação de salas e docentes, e verifica a disponibilidade da dependência e do docente na definição dos horários de aula para uma determinada turma, alertando o usuário para o caso de algum dos recursos estar pré-alocado.

            Possui um cadastro de provas por disciplina e turma, podendo após este cadastramento, definir as fórmulas de cálculo para notas finais e os conceitos mínimos por turma (ou disciplina oferecida). Tais informações são usadas no módulo Acadêmico, no momento da finalização das turmas, para aprovação ou reprovação dos alunos matriculados.

·        Vestibular

Este módulo é responsável pelo gerenciamento e acompanhamento dos concursos de vestibular. Possui cadastros de áreas, cursos, turnos, provas de vestibular e línguas estrangeiras para a respectiva prova.

O concurso vestibular é dividido em etapas: definição do concurso, inscrições, realização das provas, entrada das notas,  normalização, desclassificação e classificação dos candidatos, e convocação para matrículas.

A etapa de definição do concurso permite total parametrização de um concurso, incluindo as áreas de abrangência (ex. exatas, humanas), cursos oferecidos, provas a serem realizadas por área e salas disponíveis para a realização das provas. A etapa de inscrições dos candidatos inclui o seu cadastramento (dados cadastrais, documentação), opções de cursos, língua estrangeira entre outras informações. 

Após o cadastramento de todos os candidatos, existe um programa independente (chamado de processo) que é executado para a distribuição dos candidatos nas salas disponibilizadas para o concurso (processo de ensalamento).

A etapa seguinte é a realização das provas e posterior entrada de notas. Com a leitura ótica da ficha de respostas dos candidatos, é gerado um arquivo texto com os resultados obtidos e, através do processo de entrada de notas, é efetuada a importação desses resultados para o sistema. Após a total importação segue-se por ordem de execução os processos de totalização de pontos ou normalização de notas, desclassificação de candidatos e geração do número seqüêncial de classificação.

Como finalização do processo de vestibular, são efetuadas as convocações, novamente através de um processo, chamado convocação que fará a chamada dos candidatos para a matrícula.

O acompanhamento de cada etapa do concurso vestibular também pode ser realizado através dos vários relatórios existentes neste módulo.

·        Acadêmico

Responsável pelo gerenciamento e apoio administrativo das atividades de registro acadêmico da Instituição

Principais funcionalidades:

o       Cadastro de dados do aluno: dados pessoais, notas de vestibular, histórico de disciplinas e transferências internas(ingresso pelo vestibular ou por transferência)

o       Registro e alteração de matrículas

o       Lançamento de notas e avaliação dos alunos

o       Manutenção do histórico

o       Transferência interna(cursos e turmas)

o       Trancamento, transferência externa e conclusão

 

·        Frequência

Este módulo abrange o controle relacionado com o registro de freqüência dos alunos nas disciplinas oferecidas por período letivo.

            Possui um processo para a geração de listas de presença, relacionando os alunos matriculados para cada uma das turmas. Internamente, o sistema verifica a necessidade da atualização da lista, caso tenha ocorrido alguma alteração (cancelamento ou inclusão de novos alunos) nas turmas. Existe um outro processo que realiza a impressão de um lote de listas, selecionadas com base em parâmetros de seleção.

            A entrada de freqüência, indicando presença ou ausência nas aulas, pode ser realizada através de digitação ou de leitura ótica. Essa freqüência pode ser visualizada do ponto de vista da turma (onde para cada disciplina são visualizados os alunos matriculados e freqüência de cada um), ou do ponto de vista do aluno (mostra as disciplinas que o aluno está cursando e as faltas atribuídas a ele).

            As informações geradas e mantidas por este módulo são utilizadas no módulo acadêmico, no momento da finalização das turmas, para verificar a aprovação de um determinado aluno através da freqüência registrada.

            Possui entre os relatórios disponíveis, os diferentes tipos de lista de freqüência (por nome ou número do aluno).

·        Serviços

 

Este módulo permite gerenciar os serviços oferecidos pela instituição. Como serviços pode-se citar a impressão de atestados, históricos, boletins, comprovantes de matrícula, revisão de notas e requerimentos diversos. Esses serviços são parametrizáveis e definidos pela administração da instituição, sendo que é possível incluir novos serviços a qualquer instante.

           O aluno, para requisitar serviços, realiza uma solicitação indicando os serviços e a quantidade que deseja. Essa solicitação pode ser registrada por um usuário do sistema ou pelo próprio aluno, através do acesso ao sistema Aluno On-Line, sendo que uma única solicitação pode incluir mais de um tipo de serviço. O setor responsável pela execução e controle de serviços (geralmente a secretaria) pode obter, a qualquer instante(por tela ou relatório), a lista de serviços solicitados.

           Os serviços podem ser cobrados, e neste caso, existe um relacionamento com o módulo financeiro, gerando automaticamente o registro de cobrança, assim que o serviço for atendido ou executado.

           Além disso, é possível associar o serviço à impressão de um relatório do sistema (por exemplo, histórico, boletim, atestado de matrícula) e, sendo assim, o relatório é impresso no momento em que for registrada a execução. Se o serviço não estiver relacionado à relatórios (por exemplo, requerimentos, revisão de nota), o setor responsável deve registrar a baixa quando ocorrer o atendimento, para que seja efetuada a cobrança.

           Os serviços disponibilizados neste módulo estão integrados com o sistema Aluno On-Line, permitindo portanto, que o aluno efetue solicitações através da INTERNET.

·        On-Line

Este módulo é responsável pela manutenção das informações necessárias para o funcionamento do sistema Aluno On-Line / Docente On-Line / Coordenador On-Line e Reitor On-Line. O sistema On-Line consiste na disponibilização e alteração de alguns dados do sistema através da INTERNET, permitindo que o aluno / Docente faça consultas sobre datas de provas, notas, faltas, alteração de endereço e solicitações de serviços(este para alunos).

            Pode-se mostrar avisos dirigidos aos usuários (alunos / docentes) do sistema On-Line, sendo que esses avisos, válidos por um período de vigência determinado, podem ser direcionados a um determinado aluno, ou válido para todos.

            Possui mecanismos de habilitação e desabilitação de acesso ao sistema On-Line e um registro de log de conexões.

·        Financeiro

Módulo responsável pelo controle e acompanhamento dos lançamentos financeiros do aluno, mantendo os registros de débitos dos alunos, controlando os parcelamentos, calculando multas, gerando boletos de cobrança bancária, entre outros processos relacionados. Possui cadastros comuns ao módulo de serviços como códigos de lançamento e cadastro de serviços oferecidos, além de outros, como contas bancárias da instituição (para geração de boletos) e tipos de de bolsas de estudo.

            No tabela de serviços, são cadastrados itens com valores das mensalidades e serviços em geral e no cadastro de aluno, existem as informações financeiras (conta bancária, endereço de cobrança e débito automático em conta-corrente) e de bolsas de estudo (utilizado na geração de cobrança de matrícula/freqüência nas disciplinas).

            Existem processos para a geração de lançamentos das parcelas, geração de boletos bancários, geração de arquivo de boletos (para envio a instituição financeira que efetuará a cobrança), importação do arquivo financeiro enviado pela instituição financeira com os pagamentos efetuados e geração da dívida ativa dos alunos.

Outros processos que são gerenciados por este módulo são:

o       Cálculo e lançamento de rubricas em documentos de cobrança de mensalidades

o       Mecanismos para o lançamento de baixas de cobrança em lotes e/ou documentos individualizados

o       Mecanismos para lançamento de inadimplentes e controle da dívida ativa dos alunos para com a instituição

o       Controle de cheques

o       a depositar, depositados, compensados, reapresentados, sem fundos

2.3 Características

2.3.1 – Sistema Hades

O Sistema de Gestão Acadêmica está integrado a um subsistema (HADES), que, dentre outras funções, é responsável por controlar a segurança de acesso e a integridade das informações.

            Para acessar o sistema é necessário que o usuário esteja habilitado, ou seja, possua um código de acesso e uma senha individual, inicialmente fornecidas pelo administrador do sistema. Esse código e senha devem ser informados para iniciar qualquer operação dentro do Sistema de Gestão Acadêmica e do subsistema Hades, podendo ser alterada a qualquer momento pelo próprio usuário.

            Além disso, pode-se definir perfis de acesso (ou perfis de usuário), associados à telas, relatórios e/ou processos. Os usuários são enquadrados em um ou mais perfis, que indicam as funções que podem executar. Por exemplo:

 Para um hipotético perfil “PROFESSOR”, criado para o corpo de docentes da instituição, as telas de manipulação de notas podem estar acessíveis (assim como também para um segundo perfil “SECRETARIA”), no entanto o controle de débitos e créditos dos lançamentos dos alunos não pertencem ao escopo deste perfil, sendo de interesse apenas dos usuários responsáveis pelos dados financeiros da instituição.

            O sistema também possui recursos de auditoria, registrando todas as alterações relevantes (as alterações registradas são parametrizáveis), indicando o usuário, a máquina, o setor, a data e os dados da alteração.

            Portanto, convém enfatizar que as senhas são de responsabilidade de cada usuário e devem ser mantidas em sigilo. Em caso de perda ou esquecimento, a senha poderá ser alterada pelo administrador do sistema.

2.3.2  Características Técnicas

2.3.2.1 - Ambiente Operacional

o       Servidor:

o       Windows NT (Inernet Information Server)

o       Windows NT (Microsoft SQL Server ou Oracle)

o       Unix ou Netware (Oracle)

o       Cliente:

o       Windows 9X/NT

o       Banco de Dados ODBC (versão 2.0) Compliant

2.3.2.2 - Ambiente de Desenvolvimento

o       Visual Basic 5.0 e 6.0 (telas, dll’s)

o       Visual C++ (dll’s)

o       Crystal Reports (relatórios)

o       MS Word (atestados)

o       ASP, JavaScript (Internet)

 

2.3.2.3 - Arquitetura

Modelo Cliente/Servidor

o       Servidor - operações que envolvem acesso à base de dados

o       Cliente – formatação e apresentação das telas

Arquitetura em 3 Camadas (Three-Tier)

            O Application Model é uma visão conceitual que estabelece as definições, regras e relações que vão estruturar a aplicação. Esse modelo descreve como a aplicação deve ser estruturada e não como deve ser implementada. O Application Model é recomendado pela Microsoft para o projeto e construção de aplicações cliente/servidor que seguem o modelo multi-camadas.

            Nos últimos anos a computação cliente/servidor testemunhou o surgimento de uma segunda geração de projeto de aplicações, conhecido como três camadas (Three-Tier), multi camadas(Multi-Tier) ou n-camadas(n-Tier). O objetivo deste novo método é superar as limitações de projeto que possuiam as aplicações tradicionais de duas camadas do ponto de vista de tamanho, complexidade e de aplicações de missão crítica.

Aplicações multi-camada produzem aplicações flexíveis, escaláveis, e de fácil manutenção, para aplicações que demandam:

o       Distribuição entre nós;

o       Distribuição entre múltiplos locais geográficos;

o       Aplicações que necessitam disponibilidade;

o       Aplicações feitas para sistemas que necessitam grande capacidade de processamento de transações;

o       Aplicações com grande número de estações cliente;

 

 

Componentização

Os componentes podem ser tratados como caixas pretas. Os desenvolvedores podem enxergá-lo apenas pela sua fronteira, logo o componente pode seguramente se adaptar às requisições de mudanças pela execução de ajustes internos nas funções que implementam as características dos objetos de dados ou negócios. Assim os outros serviços que utilizam este componente não são afetados por alterações internas de funcionamento.

A implemetação física dos componentes se dá através de objetos definidos dentro da arquiteura Windows, tais como DLLs, ActiveX Controls, etc.

Para o projeto dos componentes, deve ser levado em consideração alguns aspectos importantes, como a granularidade, a coesão e o acoplamento.

Através da granularidade, mede-se a quantidade de componentes que será produzida. Se por um lado um número maior de componentes produz uma chance maior de reutilização, por outro a aplicação se torna mais complexa, pois precisaria recorrer a uma série de funções para a execução de uma operação que poderia estar encapsulada. Não existe uma definição formal e clara sobre qual granularidade. O que existe é um ponto ideal entre as duas situações, combinando a reutilização com a simplicidade.

Existem uma série de padrões de comunicação entre os componentes dentro do Windows. Para citar alguns exemplos, o Remote Automation, Distributed COM, HTTP para aplicações Internet, RPC (Remote Procedure Calls), TCP/IP, e ODBC.

Componentes do Servidor :

o       ODBC

o       Provê acesso ao banco de dados

o       Idependente de fabricante

o       Fontes de Dados (SQL Server, Oracle, Access, Sybase, etc.)

o       Programação difícil

o       TDBServer

o       Mantém a aplicação isolada

o       Facilita o acesso pelos aplicativos

São unidades lógicas que controlam o mais baixo nível de abstração para a manipulação de dados. Controlam o acesso aos dados pela camada de serviços de negócios, abstraindo dessa camada a implementação e a localização dos dados.

Os serviços de dados implementam o armazenamento de dados e a representação de mapeamento entre a arquitetura de negócios e o repositório de dados.

Componentes da Aplicação:

o       ODBC

o       TDBServer

o       LyceumServer

o       Responsável pela integridade do banco de dados

o       Objetos encapsulados

A camada de negócios garante portanto, a integridade dos dados, não levando em conta a forma com que esses dados serão apresentados ao usuário.

Componentes Clientes:

São unidades lógicas que dispoem serviços utilizados fundamentalmente pela interface com o usuário. Podem ser criados novos serviços ou utilizados outros já existentes, como por exemplo, a interface automática para objetos OLE do Microsoft Windows, que disponibiliza funções providas pelo MS-Word ou MS-Excel, por exemplo.

A interface provida pelos serviços pode ser tanto progamática como visual, e pode ser utilizada também por outras aplicações.

Logo os serviços de usuário permitem que a informação apareça da forma mais apropriada para o usuário final.

Componentes visuais

o       Techne: TCombo, TLOV, Grid, TCheckBox, etc.

o       Microsoft: ToolBar, Spin, etc.

o       Terceiros: Grid, Calendário, etc.

Componentes Não Visuais

o       Techne: TDBServer, TechLib, etc.

o       Microsoft: ODBC, etc.

2.4 Resumo do funcionamento

            Tentarei esclarecer, resumidamente o funcionamento do sistema.

As interfaces do sistema foram escritos em Visual Basic, portanto é nesse código que eu posso instanciar os componentes LyceumServer e o TDBServer. O LyceumServer é um componente, isto é, uma biblioteca compartilhada (dll), no qual você pode instanciar em qualquer linguagem que tenha suporte a tecnologia COM (ASP, C++, Java). O LyceumServer é também chamado de camada das regras de negócio, pois existe para cada tabela no banco uma classe correspondente com os seguintes métodos :

·        Insert

·        Delete

·        Update

·        Maydelete

·        Valid

·        Validfields

 

Os nomes dos métodos são intuitivos, mas para deixar claro observe o seguinte exemplo: Para inserirmos um cadastro de aluno, existe a classe clsaluno, para verificar se os dados foram preenchidos corretamente eu uso o método clsaluno.Validfields (campos que não podem ser nulos, troca de tipos, etc) e o método clsaluno.Valid para verificar se eu posso inserí-lo no banco, finalmente utilizamos o clsaluno.Insert. Para deletarmos um cadastro, existe o método Maydelete que verifica se existe registro “filhos”, se existir, não é permitida a deleção.

Esses métodos deixam os dados consistentes na aplicação cliente, evitando o tráfego desnecessário na rede.  Não precisamos tratar o erro no servidor de banco de dados.

Além de fácil manuseio, e manutenção. Incentivamos nossos clientes a utilizar o LyceumServer, para fazer sistemas auxiliares, relatórios, e qualquer processo que acesse o banco de dados.

O TDBServer é uma camada sobre o banco de dados, ele que faz todas as operações com o banco, utilizando de ODBC, OLE DB, e C++ . Por exemplo, no nosso sistema o método Insert invoca uma instancia do TDBServer que realiza a transcrição no banco.

 

3- Forma de organização da equipe e atribuição de responsabilidade.

Eu integro a equipe de desenvolvimento sob coordenação de Wânia Gomes Predosa (conforme organograma acima), que constam de mais ou menos(devido as constantes reestruturações) dez pessoas, mas a equipe do Lyceum envolve ainda as equipes de Suporte, Implantação, Vendas, Marketing, Comercial, e Controle de Qualidade.

Inicialmente, como todo novo funcionário, integrei a equipe de suporte, para adquirir um conhecimento geral do sistema. Logo depois, comecei a resolver bugs,  e ser responsável pela geração de novas versões, até chegar no desenvolvimento. Isso não significa que essas áreas sejam totalmente desconexas, pelo contrário, continuo exercendo todas as atividades anteriores, quando necessário.

Dentro da equipe de desenvolvimento, tentamos fazer um rodízio de tarefas, para não nos tornarmos super especialistas em determinadas ferramentas e para não dependermos exclusivamente de determinadas pessoas, mas com o passar do tempo, percebemos as afinidades de cada um, e eu, por exemplo, tornei-me desenvolvedor majoritariamente das páginas para Internet onde desenvolvi um novo módulo(mais detalhes a seguir).

Sobre a atribuição de responsabilidade, temos internamente um sistema chamado Nemesis. A função desse sistema é documentar e padronizar alguns procedimentos em relação ao desenvolvimento e ao suporte. O Nemesis funciona resumidamente dessa forma: O cliente cria uma solicitação ou cadastra diretamente na nossa página ou liga para nosso suporte, então o suporte classifica a solicitação como dúvida, bug, sugestão, e tenta resolvê-la. Caso não consiga, ela é repassada para minha coordenadora. Ela avalia e atribui no próprio Nemesis uma tarefa para determinado desenvolvedor. Se eu fui o escolhido, conseguirei acessar a tarefa e terei que indicar no Nemesis para inciar a execução, estimando também um tempo. Encerrada a tarefa, registro no sistema e cadastro também um documento que será disponibilizado na Internet com as alteraçôes realizadas.

Se não for uma solicitação de cliente, então, provalvelmente, nos é atribuído a implementação de uma nova funcionalidade, e o procedimento é semelhante. Geralmente,  eu e minha coordenadora discutíamos para tentar estimar o tempo que levaria para a conclusão dessas atividades. Nem sempre estimávamos corretamente, acarretando em horas extras e pressão dos clientes, gerando um certo stress(acho que é normal na nossa área).

Semanalmente, é realizado uma reunião de nossa equipe, para discutirmos procedimentos, técnicas, experiências, metas,etc. Acho importantíssimo a reunião, e ajuda a manter a equipe sempre unida.

 

4 - Estimativa inicial dos prazos e do andamento do projeto.

O Lyceum é um produto, criado em 1997. Eu não acompanhei a fase inicial, mas a cada liberação de nova versão é como lançar um novo projeto.

Uma nova versão contém novas funcionalidades, novos conceitos, novas telas, alteração em tabelas no banco de dados. O Setup (programa de instalação) conterá todos os arquivos do sistema, o que nós chamamos de versão Full.

Existem também a versão Upgrade (atualização), onde corrigirá erros, ou atenderá alguma necessidade urgente do cliente.  Essa versão incluirá somente os arquivos que sofreram alterações.

A estimativa inicial dos prazos é calculada para cada nova versão Full. Nessa reunião decidimos o que vamos implementar e determinamos um prazo para as tarefas, é feito uma discussão sobre a tarefa e deduzimos o tempo. As tarefas mais complexas deixávamos para o desenvolvedor designado para aquela tarefa calcular posteriormente.

Principais motivos do atraso de versões :

·        Estimativa inicial superficial - Muitas vezes a estimativa não era feita de maneira adequda, pela tarefa ser muito complexa, ou por ela gerar uma documentação extra;

·        Atendimento de cliente (suporte) - É imprevisível saber quando e quantas solicitações de suporte teríamos que atender;

·        Realocação de pessoal - Tínhamos que ajudar outros projetos em apuros;

·        Lançamento de versões Upgrade - Eram feitas em paralelo com a versão nova. As alterações realizadas na versão corrente deviam ser realizadas na versão nova também, o que gerava uma mão de obra extra.

   Com esses atrasos, o lançamento da nova versão é prorrogado, podendo haver eventuais novos atraso. Não poderíamos ter mais atrasos quando a data de liberação da nova versão é divulgada para nosso clientes. A partir desse momento é uma correria, horas extras, expediente de fim de semana, uma tensão muito grande.

 

5 - Bibliografia utilizada.

·        Programming Office 2000 Web Components – Dave Stearns, Microsoft Press; 

·        Designing and implementing a data warehouse using Microsoft SQL Server 7.0 – Microsoft Official Curriculum

·        Mastering Microsoft Visual Basic 6.0 Development - Microsoft Official Curriculum

·        Oracle 8i Data Base Administrator

 

6 - Participação em treinamentos.

            Tive a oportunidade de participar de alguns treinamentos:

·        Curso oficial da Microsoft - Mastering Microsoft Visual Basic 6.0 Development

·        Treinamento interno - Regras de negócio Lyceum

Curso para conhecermos o programa Lyceum, de todas as suas funcionalidades, bem como regras e estatuto do MEC

·        Treinamento interno - Regras de negócio Hygia

·         Administração em Banco de Dados Oracle 8i

 

7 - Desafios e frustrações encontradas.

          O maior desafio que encontrei foi o desenvolvimento de dois novos módulos no sistema Lyceum, o Coordenador On-Line e o Reitor On-Line.

            São módulos para serem acessados pela Internet, e são de suporte à decisão, ou seja, são consultas com um grande volume de dados agrupados por certas variáveis que permitem aos chefes daquela instituição  respostas rápidas.

            Primeiramente, tive que estudar técnicas OLAP(Online Analytical Processing). OLAP é um conjunto de tecnologias que acessam  dados em um data warehouse e transformam esses dados em estruturas multidemensionais, chamado cubos, para permitir melhores respostas à queries complexas.

            OLAP tem uma melhor performance que um sistema OLTP ou um data warehouse padrão, para armazenar dados em dimensões. OLTP (Online Transaction Processing) é a técnica que utilizamos normalmente na hora de modelarmos um banco, usamos entidade-relacionamento e tabelas normalizadas. Já no OLAP, as tabelas não estão normalizadas, existe a tabela fato que é o agrupamento de várias outras.

            Um banco baseado em OLAP é read-only, pois só fazemos consultas a ele, inserção e deleção são feitos com o banco offline. Periodicamente, dependendo da aplicação, fazemos a atualização com dados vindo de um sistema OLTP. Temos que montar a tabela fato e através de um comando SQL, fazemos a inserção desses registros no banco OLAP.  Pelo fato do banco OLAP só permitir consultas e nessas consultas não são necessárias a utilização de união e intersecção de tabelas(join), a performance é muito alta.

            Resolvido o problema de banco de dados, eu tinha que achar um dispositvo para mostrar esses dados. Achei o Microsoft Office 2000 Web Components (OWC).

            O Office Web Components é um ActiveX ou um COM (objetos que podem ser criados em linguagens que os suportam), e fazem parte das bibliotecas compartilhadas do Windows. No OWC há vários componentes, mas os que eu utilizei são os componentes Pivot Table(tabela dinâmica) e o Chart(gráfico).

            O componente Pivot Table é bem interessante, pois ele foi criado para mostrar análises e consultas dinâmicas de dados. Quando associado à um OLAP cube (dados em multidimensões), a Pivot Table é capaz de fazer um agrupamento dinâmico, você simplesmente arrasta um atributo para linha ou coluna,  e a tabela é recalculada e reagrupada para os novos valores. Por exemplo, eu tenho uma Pivot Table que conta o número de alunos na minha universidade, como eu não tenho nenhum atributo nas linhas ou colunas ele me mostra o valor absoluto que é de 300 alunos. Agora eu tenho o atributo Curso e resolvo arrastá-lo para minhas linhas da tabela, então a tabela é recalculada, agora a tabela me mostra que eu tenho 100 alunos no BCC, 100 no curso Licenciatura em Matemática e 100 na Estatística.

            Estudada a tecnologia, tive que levantar que consultas seriam importantes para o módulo, que dados coordenadores e reitores gostariam realmente de ver. Numa série de reuniões com minha coordenadora e clientes, conseguimos levantar quais eram as perguntas que o sistema não respondia, e que as respostas eram de vital importância para uma melhor análise ou planejamento para o futuro da instituição.

            Finalmente, comecei o desnvolvimento usando ASP, JavaScript, VBScript, HTML, OWC, XML, sem maiores problemas.

            Depois de pronto os módulos, apresentei primeiramente para os diretores da Techne, o retorno foi positivo. Então, tive que apresentar para os desenvolvedores da Techne, com outro foco, ensinando-os toda a parte do desenvolvimento. Apresento o módulo nas universidades também, ensinando-os como usar e tirar o melhor proveito  dele.

            Uma de minhas frustrações é que o nosso sistema não é multi-plataforma, ele roda somente no “mundo” Microsoft.

E uma das minhas preocupações, é a de que nós da área técnica, nunca subiremos na hierarquia de uma empresa se continuarmos somente como desenvolvedor, eu tenho a impressão de que sempre existe alguém acima de nós, que comanda e que conhece as regras do negócio.  O desenvolvedor é somente a mão de obra do projeto, ele pode usar as técnica que quiser, que poucas pessoas reconhecerão. E quando você subir de cargo ,quanto menos linhas de código se escreve, melhor se ganha. Acho que com 10 anos de carreira, poucos continuarão programando, muitos se tornarão, exclusivamente analistas ou exercerão cargos gerenciais.

 

8 - Listas das disciplinas cursadas no BCC mais relevantes no estágio.

·        MAC323 - Estrutura de dados;

·        MAC346 - Sistema de Banco de dados;

·        MAC438 - Programação Concorrente;

·        MAC414 - Linguagens Formais e Automâtos.

 

9 - Interação com membros da equipe.

Como citado anteriormente, fazíamos reuniões semanais. Nossas tarefas eram, na maioria, individuais. Para garantirmos que duas ou mais pessoas não alterassem o mesmo arquivo simultaneamente, utilizávamos o software SourceSafe, ele tem um esquema de check-out (significa que a pessoa está alterando o arquivo)  e check-in (quando a alteração é realizada, faço um upload no repositório de arquivos), dentre outras funcionalidades.

A forma de cooperação dos colegas do BCC nas tarefas em grupo das disciplinas é totalmente diferente da forma de trabalho conjunto na empresa. Nos grupos do IME, a  desorganização é predominante, e quanto maior o grupo, maior é a desorganização. Marca-se um horário, tem integrantes que não vão, tem sempre uma pessoa que quer fazer mais que as outras, os que não fazem nada, os que copiam. Na empresa levamos muito mais a sério. Há realmente uma equipe, apesar de trabalhar com três ex-alunos do BCC do IME.

Minha coordenadora sempre se mostrou prestativa e compreensiva em relação às minhas dúvidas e aos meus problemas (principalmente problemas de horário). Tinha liberdade para reportar qualquer problema ou insatisfação profissional.

10 - Aplicação de conceitos estudados nos cursos.

É difícil escrever sobre esse item, pois o que é realmente aplicar na prática os conceitos. Existem muitos conceitos que são mencionados, ajudaram-me de certa forma, mas não sei dizer se foram aplicados. Por exemplo, a aplicação deve realizar diversos cadastros concorrentemente, eu utilizava algumas funções(já implementada), que faziam operações de insert, update, delete serem mutuamente exclusivas. Isso quer dizer que apliquei programação concorrente?  Acho que não apliquei muitos conceitos do curso com exceção de Estrutura de dados e Banco de dados.

11 - Aprimoramento dos conhecimentos técnicos, metodológicos, comerciais, etc.

Continuarei na área em que exerci meu estágio, pois, desde outubro, fui efetivado.  Apesar de ter sido realocado de projeto (estou no Hygia), desempenharei a mesma função, desenvolverei módulos novos para Internet.

Os projetos Lyceum e Hygia existem há um bom tempo, e foram desenvolvidos, inicialmente, por pessoas que não estão mais na empresa. Não há documentação técnica, principalmente do código dos componentes que são amplamente utilizados. Muitas vezes, implementamos funções totalmente desnecessárias, pois já existia outra de mesma funcionalidade.

Temos tecnologia de ponta, material humano de primeira, só que falta um pouco de metodologia, sei que é difícil alterar o procedimento de um projeto que existe desde 1991 (o cliente-servidor, o Hygia foi migrado do main frame), teríamos que aplicar muita engenharia reversa. Não tenho muitas esperanças de obter grandes mudanças procedurais e metodológicas nesses projetos.

No entanto, tenho grande motivação em iniciar um projeto. Gostaria de utilizar uma linguagem formal, para especificação, e que sirva de documentação. Na disciplina MAC 435 - Métodos Formais para Especialização e Construção de Programas, vimos a linguagem Z, pareceu-me prática e funcional, e ainda suporta orientação a objeto, que é outro ponto a atacar. A linguagem Visual Basic, não comporta a orientação a objeto, há um boato que as próximas versões suportarão. Gostaria de estudar a viabilidade dessa técnica em nossa empresa, eu sei que a migração dos sistemas atuais é inviável. Já nos novos sistemas, poderá ser viável, mas mesmo assim será necessário uma grande re-estruturação e muito treinamento, muitas pessoas vieram da programação em COBOL. Finalmente, a portabilidade de nossos sistemas é algo preocupante, eles rodam somente na plataforma Windows. Esses são apenas alguns desafios, que terei de enfrentar e que aguardo ansiosamente.